A população mundial está envelhecendo rapidamente e o Brasil não é uma exceção a esta tendência.

Só para se ter uma ideia, nos anos 80, a população de idosos (pessoas acima dos 60 anos) era de 6,1%, mas atualmente, com o avanço da expectativa de vida, prevê-se que no ano de 2025 a população dessa faixa etária chegue a 12,2%.

O envelhecimento é marcado por diversas transformações progressivas e irreversíveis com o passar do tempo, mas isso não significa – cada vez mais – que, com o avanço da ciência e a mudança de hábitos, que este processo não possa ser conduzido com bem-estar e satisfação. Neste contexto, a prática regular de exercícios físicos, como o pilates, pode fazer grande diferença para quem o pratica, melhorando o equilíbrio nas alterações biológicas e psicológicas. Esta melhora, por sua vez, gera ganhos no dia a dia dessas pessoas, contribuindo com maior fluidez e independência em uma fase que pode se tornar árdua para alguns.

Um desses benefícios que podem ser alcançados em curto prazo é o fortalecimento da musculatura, que combate um dos maiores problemas enfrentados por pessoas da terceira idade – as quedas. Com a musculatura fortalecida, consegue-se um melhor padrão de movimento, maior sustentação e força.

Outros benefícios podem ser sentidos também em um curto período de tempo, após o início das aulas: maior conscientização corporal e alimentícia, melhora da qualidade do sono e alívio de dores – tudo isso acrescido de bem-estar e melhora acentuada do aspecto psicológico, pois é comum, em casos de dependência, que as pessoas mais idosas se sintam excluídas ou se retraiam em função das suas próprias limitações.

Foto: Pexels (Matthias Zomer)